terça-feira, 19 de maio de 2015

Selvagens de farda, Pais de família e ministras de brincadeira...

O novo conceito de manutenção da ordem pública
dos subordinados da Dª Anabela


Não é sem a maior repugnância que as vejo. As imagens da «detenção» de um adepto do Benfica em Guimarães.

O que eu vejo é um selvagem, armado com um bastão de aço, daqueles extensíveis que são absolutamente proibidos, a agredir ferozmente e da forma mais violenta possível, um homem que está no chão e foi controlado por outro polícia.

O selvagem é um polícia, que abusando de forma inqualificável da autoridade em que está investido, usa dessa autoridade para agredir brutalmente um cidadão e Pai de família.

A agressão, no primeiro momento não é só ao homem caído no chão: também o seu Pai, um senhor idoso que intervém na cena, é agredido com dois murros pelo valente que a seguir lhe agrediu o filho, manietado no chão, com um bastão de aço (repito, arma absolutamente proibida).

A cena ganha ainda mais relevo porque o anormal não só agride o Avô e o Pai, como ainda ameaça agredir um filho adolescente – pelas imagens deve ter 12 ou treze anos – e põe em transe histérico o miúdo mais novo, com oito ou nove anos.

Mais completo não podia ser.

A cena é auto-explicativa, mas tem um cenário: retidos há mais de uma hora no estádio do Vitória de Guimarães, alguns adeptos do Benfica, sobretudo aquele Pai cujo filho pequeno se sente mal com o calor, tentam sair do estádio.

A besta, que não outro nome, provavelmente veio ordenar à família que voltasse para dentro do estádio – o que já é um abuso total – e compreensivelmente o Pai reagiu, afirmando que não voltava porque não havia condições de segurança dentro do estádio.

Como explicação do seu acto abestalhado, o anormal veio dizer que o Pai de família lhe tinha cuspido, e rasgado a farda, o que é completamente desmentido pelas imagens, e se mais fosse necessário, pelos testemunhos de quem viu.

Tenho para mim que a explicação destes actos tem mais a ver com a preferência clubística – e consequente hostilidade – do «policia» em questão, do que com qualquer desacato que lhe cumprisse resolver. Em suma, o «policia» comportou-se como qualquer normal hooligan, só que fardado e armado, acolitado por subordinados e supostamente em exercício de funções.

Por uma vez, a cena foi toda filmada, agressões dispersas a transeuntes incluídas, e não há muito mais a dizer: a “ministra” da administração interna já devia ter ordenado a suspensão imediata de funções do anormal, mas isso era em supondo que havia tal coisa como uma “ministra”…

Uma coisa é certa: se este anormal continuar a integrar as forças da policia, deixa de ser seguro que os selvagens estejam do outro lado.

Também me parece que a PGR já devia ter aberto um inquérito criminal contra o dito anormal e provavelmente requerido a sua prisão preventiva. Ao dito cujo, não aconselho passeios a Matosinhos ou a Lisboa…

E falamos nós de Ferguson, ou de Baltimore!

Sem comentários: