terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Isolar o terrorismo para o erradicar


Há muito que tenho duas teses, a este respeito, e luto por elas:
  • a primeira é a de que o terrorismo se tornou na maior ameaça aos direitos humanos, nos dias de hoje;
  • a segunda é a de que, se ele continua a movimentar-se com tanto à vontade, é porque ainda não conseguimos o fundamental: a sua definitiva ilegitimação moral no espírito colectivo.
São precisas leis, polícia, informações, medidas, sem dúvida. Mas são também precisos passos, gestos e actos simbólicos que, pela sua carga fortíssima e projecção espiritual, remetam progressivamente o terrorismo para o caixote do lixo da História.

Esse é o tema do artigo que escrevi e pode ler no OBSERVADOR:


tendo o jornal destacado este lead:
«Neste horror de Paris, quem duvida de que, em muitas televisões pelo mundo fora, os irmãos Kouachi e Coulibaly foram seguidos como heróis por alguns olhos ávidos e guardados como exemplo?» 
Mas também aí falamos da Nigéria, do Líbano e de muito mais. Dê-nos a sua opinião e contributo.

Foi também essa a linha da proposta que apresentei à Presidência da Letónia, que comanda este semestre da União Europeia.

Pode ver e ouvir aqui:


Ou ler uma notícia breve aqui

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